PRÉVIA: METAL GEAR SOLID MASTER COLLECTION VOL 1 PROMETE SER UM TESOURO PARA OS FÃS
25 anos depois, Metal Gear Solid continua sendo um marco nos videogames, tanto pioneiro na ação furtiva 3D quanto na narrativa cinematográfica.
Suas texturas de PS1 podem parecer datadas, mas não perderam nada de sua atmosfera, com os vocais irlandeses de abertura de ‘The Best Is Yet to Come‘ ainda causando calafrios em nossa espinha quando chegamos pela primeira vez a Shadow Moses Island.
Também é evidente que uma hora de mão na massa simplesmente não é tempo suficiente para apreciar este título clássico, muito menos tudo o mais que a Konami embalou no primeiro volume desta Master Collection. É certamente o mais significativo, porque, com exceção de um lançamento para PC via GOG, o primeiro Metal Gear Solid não estava disponível em uma plataforma de console moderna até agora, e por demanda popular também receberá uma versão de PS4 em uma data futura.
Ele também chega praticamente inalterado, já que esta é uma versão emulada do jogo de 1998, sem tela widescreen ou up-ressing, o que pode vir como uma decepção para os jogadores que esperam jogar MGS1 em suas TVs 4K.
Mas ao considerar as complicações da série, desde David Hayter sendo descartado como a voz de Solid Snake até a saída polêmica do próprio criador da série, Hideo Kojima, da Konami, imaginamos que a emulação era a opção mais sábia para garantir que a experiência original fosse intacta em vez de comprometida por, digamos, um dublador ou crédito ausente. Mesmo que isso possa causar alguma confusão (já que alguns dubladores notáveis, como Jennifer Hale, foram creditados com nomes diferentes).
Isso também inclui as missões VR adicionais que foram adicionadas mais tarde no lançamento expandido japonês, Metal Gear Solid: Integral, que teve um lançamento independente nos territórios dos EUA e PAL.
Como uma coleção definitiva, que também inclui os títulos originais de Metal Gear de 8 bits, bem como Snake’s Revenge, uma sequência não canônica de NES feita sem o envolvimento de Kojima, faz mais sentido incluir os três primeiros títulos da MGS neste primeiro volume, mesmo que a prequela Snake Eater dê uma surra na cronologia da série.
Embora ter um tour turbulento de cada parte da coleção signifique que ainda não podemos nos aprofundar em como cada título se comporta para jogar, ainda é interessante apreciar a evolução da série, indo da estreia do PS1 ao Metal Gear Solid 2 do PS2, um salto óbvio graficamente, mas também em termos de opções de jogabilidade, como a capacidade de mirar e disparar sua arma no modo em primeira pessoa.
Além da capacidade de jogar no modo portátil (indiscutivelmente em melhores circunstâncias do que o Snake Eater 2012D de 3 no 3DS), a versão de Switch parece a opção mais atraente e inovadora, desprovida da bagagem das outras portas HD já existentes na plataforma de alguma forma.
Afinal, as remasterizações em HD de Metal Gear Solid 2 e 3 era possível ser jogadas no Xbox (via retrocompatibilidade), porém a Konami retirou os jogos da loja da Microsoft devido ao licenciamento expirado em torno do uso de “imagens de arquivo históricas“. Mas mesmo para os fãs descontentes que sentem que precisam comprar uma cópia novamente, ainda há muito conteúdo bônus generoso que faz com que isso pareça uma coleção definitiva.